terça-feira, 22 de junho de 2010

Uma pergunta para a lua.

terça-feira, 22 de junho de 2010 1
Estava sentado em casa dia desses, quando dei por mim estava frente a uma danceteria no centro, com uma pessoa qual eu não via a décadas e que estava tão feliz em me ver que pra mim já valera. Não entendi muito como cheguei, mas estava eu lá na fila de entrada, sorrindo e perguntando: "e as novas?".
A noite foi tomada por diversos momentos digamos que inesquecíveis. Pensei até que aquilo só acontecia em minha imaginação, mas não, era real, e muito real por sinal.
Dançamos, bebemos, rimos, roubei um beijo, um aperto na bunda, uma risada de sem graça, um elogio. Noite essa que inacreditávelmente estava acontecendo. Eu fiquei meio abobalhado.
Como toda coisa boa tem seu fim, chegou o momento de irmos embora, cada um para sua direção, com promessas futuras de encontros... Mas que tenho certeza que serão longincos. Mas valera a pena aquela noite.
Dia seguinte, acordei com um sorriso aberto que não me largava a face, a comida parecia estar com outro sabor, as cores pareciam ressaltar... Como é bom estar com quem se quer. Já havia esquecido deste fato.
Mas uma vez me prostei sentado frente a televisão de onde a horas atrás passara o jogo do Brasil - e que por sinal foi um jogo gostoso de se ver - e novamente me vi em frente a uma danceteria, só que agora era no suburbio. E lá estava eu sozinho, apenas com conhecidos, encontrei uma amiga, um amigo, um amor antigo, e um amigo deste amor antigo qual eu particularmente não conhecia, mas que eu fazia questão de me apresentar: "Prazer, qual seu nome?"
Não consegui disfarçar muito meus olhares, pensei até que aquela noite seria uma noite igual as outras, somente risos e brincadeiras, nada mais do que isso... Me enganei. Fechei os olhos e quando tornei a abri-los estava beijando esta pessoa a qual eu nem guardara o nome na cabeça, tal confuso eu estava.
Ficamos a noite inteira, trocamos carinho, beijos, um presente devolvido, uma promessa não cumprida ao final da noite, mas tudo bem... Pelo menos ri com tudo isso. Eu por alguns momentos havia esquecido da noite anterior, tal encantado estava, mas como todas as noites, temos que ir embora, cada um para um lado, para sua casa, para sua cama, para seus pensamentos.
Mas ficara a promessa de nos revermos no dia seguinte.
Ao ligar deparei-me com outra pessoa, um alguém que atendera o telefone e que friamente me chamara pelo nome: "Oi, Felipe!"
Preocupado, perguntei o que havia acontecido, me respondera que nada, apenas não queria me ver... Eu ri... Achei engraçado, por mais triste que fosse, achei engraçado. Ficou em minha memória apenas a noite anterior juntamente com a noite anterior a anterior. Mas é assim. Perguntado a lua, ela se calou, fechou os olhos e se escondeu. Tudo ficara escuro. Mas amanhã vem o sol e ilumina. Sempre assim.. Um dia após o outro. Só quiz entender. (como sempre - kkkkkkkkkkkkkkk)
Estou ultimamente achando graça dos acontecidos. Quem eu nunca pensei que fosse me procurar me procurou... Talvez esteja aí a resposta de trilhões de perguntas feitas a lua.
Fica a lua, fico eu com a pergunta.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cubos e Faces

sexta-feira, 28 de maio de 2010 0
Entre linhas e formas
desenhei um rascunho
inútil, sem muro
o que me fez vulnerável.
Risquei duas retas e uma curva
me transformei numa "puta"
que exagera
por amar.
Tentei desenhar-te
a criatura mais perfeita
com delicadas linhas
com brilho no olhar.
Envolto fiz um quadrado
que nunca será quebrado
pensando no seu sossego
na sua segurança.
Proteção ao que seria - minha obra-prima -
esferas sem linhas
um elemento abstrato
no mais perfeito estado
com sombras e sombreado
perfeito demais para ser verdade.
Criei um enigma
fiz rimas
apaguei linhas
falei com a minha tia
não era sua e sim, minha vida
mas que decidi te dar de presente.
Diversas faces
Diversos cubos envoltos
Cada mudança
era controlada por mim
ou pelo menos
pelo que eu achava...
Formas que se mostravam limpas
envolto de rimas
pelo menos
pelo que eu achava...
Fui percebendo que as faces mudavam
que as fazes passavam
e que os cubos eram fortes e inquebráveis.
Notei que as faces ocultas dentro dos cubos
eram reflexos
eram anexos
eram presos.
Fiquei atônito
quando em minha retomada ao mundo real
sem cores
sem sons
sem curvas
pude comprovar
que a obra-prima
era o cubo,
que você era o cubo
com linhas retas
e sem flexibilidade
sem sentimentos
sem pensamentos
e que só tinha um papel
aprisionar o que a princípio
era o mais bonito
faces presos em cubos
cubos
meio de aprisionar
faces
princípio e fim de mim mesmo.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Andando por aí...

quarta-feira, 5 de maio de 2010 0
 
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