quinta-feira, 2 de junho de 2011

As cores de uma amizade desconhecida.

quinta-feira, 2 de junho de 2011 0
Sempre olhei para a amizade e vi cores vibrantes, únicas, quentes, reluzentes.
Hj foi diferente.
Algo manchou e não sei o que é. Não senti o calor que a tempos me aquecia, mesmo, que de longe. Bastava que uma parte dessa amizade estivesse presente para que tudo fosse colorido.
Hj me peguei com boa parte dela, e tudo ficara fosco, frio.
Por um momento me senti nú.
Só que com uma diferença, eu não podia fazer igual das outras vezes, que quando eu encontrava as cores frias, eu corria para os amigos e tudo voltava a aquecer. Eu não tinha pra quem correr.
Me senti traído, rsrsrs.
O que me deixa mais triste, é pensar que eu tanto defendia isso. Batia no peito, gritava as quatro cantos do mundo, e até, por muitas vezes ri de quem chorando vinha me contar das decepções amigavéis. Achava que podia reclamar de não ter nada, mas que eu era o único que de amigos, isso não! Disso eu não podia reclamar, pois tinha tanta certeza que sempre os tive.
Não queria luxo, nem glamour.
Apenas amigos. Já que o amor era uma coisa qual eu já tinha me acostumado a viver sem.
Mas a frustração veio. Me ofereceu uma cerveja, acendeu um cigarro, sentou do meu lado e jogou a fumaça nas minhas ventas. Me engasguei, tussi, quase vomitei e chorei, quetinho pra que as cores não escurecessem mais.
Vi a amizade apostar comigo. Como se eu estivesse disputando algo. kkk.
Pude ouvir ao me despedir, praticamente a frase: "Viu?! Vc perdeu!" e eu bobo ainda respondi: "Reveja este resultado". Fui patético.
Me senti um estranho bem estranho.
E estou eu aqui, frustrado.
Mas eu posso afirmar, que eu sempre fui amigo, e sempre serei.
Com luxos, glamour, com lágrimas.
Serei sempre colorido.
Serei sempre seu fiél amigo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Estou em um BBB Interno!!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011 0
Tenho olhado para mim e vejo que tenho tentado enganar diversas pessoas e principalmente, a mim mesmo.
Tenho me sentido trancado, sendo observado 24 hs e torcendo pra acontecer algo de inusitado, diferente, interessante.
O tempo me deixou um buraco que nem sei como tampar, nem sei se dá pra fazer isso.
Não to chorando, essa fase passou, mas sinto dores, sinto faltas, sinto inveja, sinto muito..........
Tenho atraido pessoas boas, com pensamentos mals. Isso tem sido triste.
Quero parar de fumar, mas tenho percebido que as piores coisas que passaram pela minha vida, tem um poder de ficar e causar destruição, mesmo, eu querendo distanciamento.
Tenho sido o meu próprio SABOTADOR, e o pior, é que eu nem desconfio.
Me desespero por que tenho que colocar alguém no paredão, e só me resta EU.
Moro na casa chique, mas vivo no acampamento, oooooooooooooooooooo
Não sei o que aconteceu comigo.
Não sei onde eu me perdi.
Não sei o que fazer.
Não sei.
Não.
Sei!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Uma pergunta para a lua.

terça-feira, 22 de junho de 2010 1
Estava sentado em casa dia desses, quando dei por mim estava frente a uma danceteria no centro, com uma pessoa qual eu não via a décadas e que estava tão feliz em me ver que pra mim já valera. Não entendi muito como cheguei, mas estava eu lá na fila de entrada, sorrindo e perguntando: "e as novas?".
A noite foi tomada por diversos momentos digamos que inesquecíveis. Pensei até que aquilo só acontecia em minha imaginação, mas não, era real, e muito real por sinal.
Dançamos, bebemos, rimos, roubei um beijo, um aperto na bunda, uma risada de sem graça, um elogio. Noite essa que inacreditávelmente estava acontecendo. Eu fiquei meio abobalhado.
Como toda coisa boa tem seu fim, chegou o momento de irmos embora, cada um para sua direção, com promessas futuras de encontros... Mas que tenho certeza que serão longincos. Mas valera a pena aquela noite.
Dia seguinte, acordei com um sorriso aberto que não me largava a face, a comida parecia estar com outro sabor, as cores pareciam ressaltar... Como é bom estar com quem se quer. Já havia esquecido deste fato.
Mas uma vez me prostei sentado frente a televisão de onde a horas atrás passara o jogo do Brasil - e que por sinal foi um jogo gostoso de se ver - e novamente me vi em frente a uma danceteria, só que agora era no suburbio. E lá estava eu sozinho, apenas com conhecidos, encontrei uma amiga, um amigo, um amor antigo, e um amigo deste amor antigo qual eu particularmente não conhecia, mas que eu fazia questão de me apresentar: "Prazer, qual seu nome?"
Não consegui disfarçar muito meus olhares, pensei até que aquela noite seria uma noite igual as outras, somente risos e brincadeiras, nada mais do que isso... Me enganei. Fechei os olhos e quando tornei a abri-los estava beijando esta pessoa a qual eu nem guardara o nome na cabeça, tal confuso eu estava.
Ficamos a noite inteira, trocamos carinho, beijos, um presente devolvido, uma promessa não cumprida ao final da noite, mas tudo bem... Pelo menos ri com tudo isso. Eu por alguns momentos havia esquecido da noite anterior, tal encantado estava, mas como todas as noites, temos que ir embora, cada um para um lado, para sua casa, para sua cama, para seus pensamentos.
Mas ficara a promessa de nos revermos no dia seguinte.
Ao ligar deparei-me com outra pessoa, um alguém que atendera o telefone e que friamente me chamara pelo nome: "Oi, Felipe!"
Preocupado, perguntei o que havia acontecido, me respondera que nada, apenas não queria me ver... Eu ri... Achei engraçado, por mais triste que fosse, achei engraçado. Ficou em minha memória apenas a noite anterior juntamente com a noite anterior a anterior. Mas é assim. Perguntado a lua, ela se calou, fechou os olhos e se escondeu. Tudo ficara escuro. Mas amanhã vem o sol e ilumina. Sempre assim.. Um dia após o outro. Só quiz entender. (como sempre - kkkkkkkkkkkkkkk)
Estou ultimamente achando graça dos acontecidos. Quem eu nunca pensei que fosse me procurar me procurou... Talvez esteja aí a resposta de trilhões de perguntas feitas a lua.
Fica a lua, fico eu com a pergunta.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cubos e Faces

sexta-feira, 28 de maio de 2010 0
Entre linhas e formas
desenhei um rascunho
inútil, sem muro
o que me fez vulnerável.
Risquei duas retas e uma curva
me transformei numa "puta"
que exagera
por amar.
Tentei desenhar-te
a criatura mais perfeita
com delicadas linhas
com brilho no olhar.
Envolto fiz um quadrado
que nunca será quebrado
pensando no seu sossego
na sua segurança.
Proteção ao que seria - minha obra-prima -
esferas sem linhas
um elemento abstrato
no mais perfeito estado
com sombras e sombreado
perfeito demais para ser verdade.
Criei um enigma
fiz rimas
apaguei linhas
falei com a minha tia
não era sua e sim, minha vida
mas que decidi te dar de presente.
Diversas faces
Diversos cubos envoltos
Cada mudança
era controlada por mim
ou pelo menos
pelo que eu achava...
Formas que se mostravam limpas
envolto de rimas
pelo menos
pelo que eu achava...
Fui percebendo que as faces mudavam
que as fazes passavam
e que os cubos eram fortes e inquebráveis.
Notei que as faces ocultas dentro dos cubos
eram reflexos
eram anexos
eram presos.
Fiquei atônito
quando em minha retomada ao mundo real
sem cores
sem sons
sem curvas
pude comprovar
que a obra-prima
era o cubo,
que você era o cubo
com linhas retas
e sem flexibilidade
sem sentimentos
sem pensamentos
e que só tinha um papel
aprisionar o que a princípio
era o mais bonito
faces presos em cubos
cubos
meio de aprisionar
faces
princípio e fim de mim mesmo.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Andando por aí...

quarta-feira, 5 de maio de 2010 0

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Sapo da Lagoa Azul 17/06/09

quinta-feira, 18 de junho de 2009 0

Mais um dia em meio ao nada.
Chorando no vazio de uma fria madrugada
Já não tem mais som, o coração do amor.
Foi-se.
Pensara voltar, mas pensara errado.
Não se tem mais o valor do pecado.
Já faz tempo eu, agora tempos você.

Triste sol claro que ilumina a tarde
Corre o vento gelado da noite anterior
Já não sou mais eu, não se tem mais você.
Mas passara.

Querer de mim o afago que pude e queria te dar.
Já não mais é possível.
Olhar pra você e como antes te desejar
Já não mais é possível, sim é impossível
Mas fazer o que?

Abraçar a solidão não mais sou eu.
Descobri em meio aos turbulentos ventos congelantes de minha vida.
Que sou frio.
Estério.
Frígido.
Nunca egoísta.
Calculista.
Infeliz.
Querer o que não nos pertence tem sido uma grande sina
que resolvi adotar.
Saber o quanto isso dói
não fazia parte dos meus pensamentos.

Sou uma criança, que sonha com o PRÍNCIPE ENCANTADO.
Que tal príncipe se encante.
Que tal sapo não apareça.
Que a princesa... Essa vá pra...
E que sejamos felizes para sempre.

Mas o Príncipe virou sapo.
O sapo pulou no brejo.
Sujou seu corpo com merda.
E o mal cheiro, me faz se afastar.

Acordamos.
E a noite voltamos a sonhar, com um outro reino encantado.
Com a vinda de um outro príncipe.
Enfim...
Blá... blá... blá...

Mas! O príncipe mais uma vez virou SAPO.
e CRABEeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.........!
rsrsrsrsrsrsrs

Ass.: Felipe Adler - O Próprio (frustado)

Doce Vingança de uma AMARGA Paixão - 17/06/09

Pensando nas vinganças mais sórdidas
para conter um desejo incontrolável interior
me peguei vivendo.
Não mais calculando.
E isso é diferente.
O sabor da contra-partida negativa
tem sido tocado na rádio constantemente
"Faça acontecer que eu faço valer a pena."
Estranha força que me consome.
Já não sei se é paixão ou grito de morte.
Mas sei que aos poucos me feria.
Tentei tudo.
Gritar, chorar, calar...
Mas nada surtiu efeito.
Resolvi desistir.
Mas com que argumento?
Me dera UM.
O de não me querer.
E isso basta.
Vivo hoje. Não como antes.
Mas vivo e isso basta? Não!
Não basta! Mas vivo?
Não busco mais solução.
Doce vingança que aterroriza minha paixão.

Ass.: Felipe Adler - O Próprio (frustado)
 
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